Teve lugar, no passado dia 8 de junho, mais um jantar de confraternização na Casa do Concelho de Tomar em Lisboa. Porém não se tratou como acontece todos os meses de um informar jantar. Foi e tem disso mais que isso. Carlos Galinha e a sua equipa da direcção apontam as baterias à cultura, à promoção dos produtos de Tomar e tem conseguido congregar sempre umas 120 pessoas e imagine-se entrada de novos sócios com raízes de Tomar e a vinda sempre de Tomar de uma boa “embaixada” de tomarenses. Desta vez o programa inclui o lançamento do livro “Agricultura Tradicional – Guia Prático”, do autor tomarense Serafim Carvalho que num livro prático, intuitivo e informativo, aborda a agricultura de uma forma simples, a agricultura que viu e sentiu no seu Vale de Vacas e que pode ser útil para quem tem pequenas horas e quintais sociais que de verdade a moderna agricultura, partiu desta base mas já não se faz assim, como referiram alguns engenheiros agrónomos e empresários agrícolas presentes como António Jorge que tem a mais moderna maquinaria nas Curvaceiras e por ele passa o plantio de grande parte das vinhas e olivais deste país. Falando em vinhos coube a promoção de vinhos da adega Casal Martins da enóloga Anca Martins romena de nascimento hoje portuguesa apelo coração e paixão de fazer grandes vinhos e que no Algáz- Casais tem uma moderna adega, tem vinhas arrendadas e próprias, vinifica , vende e exporta e já contabiliza três medalhas de ouro nos mais exigentes concursos internacionais em prova cega. O fumeiro dos Templários pela mão do José Manuel Rosa foi degustado e vendido e uma casa com quase 100 anos de tradição não precisa de fazer apresentações. Nas suas lojas no mercado e Silva Magalhães fumeiro tradicional é o Fumeiro dos Templários. Depois seguiu-se antes do jantar e pela mão de Eduardo Mendes professor de formação, lisboeta mas um grande tomarense, uma parte histórica cultural valiosíssima a exposição de recortes de jornais antigos “Tomar since 1160” e em que referiu que através da imprensa tomarense se faz leitura da história de Tomar do seu apogeu, e que muitos desconhecem e que leva a um trabalho de pesquisa nos Arquivos Municipais e da Biblioteca e nas colecções dos editores, ou da Hemoteca de Lisboa. Viajar pelo tempo através de recortes de jornais, devidamente apresentados por “um dos pais” das Estátuas Vivas de Tomar foi e é um prazer e, aconselha-se a ida à Casa à Rua Flores do Lima ver esta exposição. Quanto ao jantar feito pela prata da Casa reuniu cerca de 120 pessoas entre os quis o presidente da Junta da União de Freguesia de Casais/Alviobeira – João Luís Alves; da presidente da Câmara Anabela Freitas do vereador e membro da direcção Hugo Costa, do vereador João Tenreiro, do deputado da Assembleia da República e membro da direcção, o tomarense Hugo Costa e do secretário da Junta de Alvalade e que nasceu em Tomar e em Tomar viveu até aos 20 anos Mário Branco que poucos sabiam que era autarca numa freguesia com mais de 32 000 habitantes – Alvalade e que agrega as extintas freguesias de Campo Grande e S. João de Brito e é nesta freguesia tão tomarense que está sediada a Casa do Concelho de Tomar e vivem muitos tomarenses. E com os Santos Populares à porta estejam atentos que mais iniciativas vão-se realizar nesta “embaixada de Tomar”. António Freitas