Carlos Moisés, vocalista da Quinta do Bill, lança primeiro álbum a solo com poema inédito de José Mário Branco. “Moisés – primeiro solo” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e lojas físicas. Há álbuns que marcam a nossa vida, mas há também álbuns marcados pela nossa vida! É o caso de “Moisés – primeiro solo”, que regista a estreia a solo de Moisés, voz da Quinta do Bill, 35 anos depois de uma carreira inteiramente dedicada ao coletivo de Tomar. A ideia esteve sempre lá, germinou nos últimos anos e só a recente pandemia Covid19 a impediu de se concretizar mais cedo. Trata-se de uma coleção singular de Canções, entre a construção harmónica e melódica de “Por Todos Nós” à procura de um espaço e de um silêncio em “Tempo de saber e de viver”, revisitando a essência pop em “Eu sei o que és para mim”, ou despertando consciências para as questões ambientais em “Ocaso plástico” e “Tens um mundo a proteger”, todas elas compostas por um dos seus mais inequívocos autores portugueses das últimas décadas, Moisés, a quem o tempo parece ter concedido o dom da perenidade criativa. Mas, na substância, “primeiro solo” , é tudo menos um álbum a solo. Como tantas vezes acontece na Quinta do Bill, Moisés fez-se rodear de novos e velhos amigos de sempre, cúmplices de uma caminhada já longa, sempre sentida e partilhada: José Luis Peixoto assina e declama o seu próprio poema em “Tempo de saber e de viver”; Tim (Xutos & Pontapés), Moz Carrapa (Salada de Frutas e Ala dos Namorados) e Sebastião Antunes (Quadrilha) voltam igualmente a dizer presente e até Joaquim Franco (jornalista e escritor) concretiza nas palavras de “O dom da alma” o resultado de uma duradoura amizade construída em cima do amor/dor a Moçambique. Gravado em Tomar, num coletivo a três com Paulo Bizarro e André Moinho.