O Partido Social-Democrata votou contra o reforço da conta solidária do Centro de Apoio à Família de Tomar, sendo que está em causa um montante de 35 mil euros, justificado com o propósito de fazer face a despesas com alojamento, alimentação ou medicamentos, entre outras prioridades, não só para a população carenciada do território nabantino como também para os refugiados da guerra na Ucrânia que, entretanto, se estabeleceram no concelho. Tiago Carrão, vereador do PSD, acusou a «governação socialista» por «se preparar para atribuir este apoio extraordinário evitando a reunião de Câmara», deixando claro que o parecer negativo não se centra «nos fundamentos deste apoio, como é o acolhimento de refugiados» (…) mas sim pela «forma leviana com que se gerem dinheiros públicos, especialmente tendo em conta o “puxão de orelhas” que o Chefe da Divisão Financeira dá, mais uma vez, à governação socialista»:
Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, não deixou de reagir às considerações do chefe da Divisão Financeira, assegurando que «as pessoas são livres de escrever o que entendem, sendo certo que aqui têm uma visão sectorial… e nós temos uma visão mais abrangente». A autarca lamentou que «as pessoas falem de barriga cheia»: