O reparo foi feito por um cidadão em plena reunião de Câmara: as famílias carenciadas que recorrem a habitação social não podem ficar com o ónus de recuperar os imóveis municipais, ou seja, ficar com as despesas inerentes a um conjunto de melhoramentos porque, simplesmente, não têm condições para carregar com essa despesa. Este alerta foi feito por Vítor Santos, que marcou presença na reunião de Câmara desta segunda-feira, altura em que questionou o executivo sobre o estado de uma habitação situada no Marmeleiro, na Madalena, estrutura essa que tinha sido atribuída a uma família mas que, agora, está novamente desocupada e, segundo relata o cidadão, a degradar-se com o passar do tempo. Hugo Cristóvão, vice-presidente da autarquia nabantina, confirmou este processo e também que o citado agregado não ficou na casa porque não foi capaz de assegurar as obras:
Vítor Santos fez, então, esse reparo à política da Câmara em colocar nas mãos das famílias carenciadas as despesas em torno dos melhoramentos dos imóveis, neste caso daquele situado no Marmeleiro, referindo que se as pessoas são carenciadas… é porque não têm dinheiro: