A Câmara de Tomar reagiu ao polémico caso, amplamente difundido nas redes sociais, de uma cadela que foi vista, em vídeos, a ser maltratada pelos seus donos. Aconteceu, precisamente, na cidade nabantina. Pois bem, em comunicado enviado para a redacção da Hertz, a autarquia nabantina lamenta o episódio e, principalmente, tudo o que o tem envolvido, referindo que «não parece legítimo ou aceitável, por que razão seja, o recurso à injúria, à ofensa cega, às ameaças de todo o tipo, incluindo de morte». Com efeito, tal como a Hertz conseguiu apurar, os proprietários da cadela tiveram necessidade de protecção policial durante a noite da última segunda-feira e têm recebido mensagens de cariz insultuoso e ameaçador que os fazem temer pela sua integridade física. Até mesmo o veterinário tomarense que considerou estarem reunidas as condições para que o animal ficasse com os donos tem sido alvo do mesmo tipo de mensagens. No que ao Município diz respeito, o texto recorda que «a veterinária municipal de Tomar se encontra há largos meses de baixa médica», pelo que «não há de momento qualquer relação contratual com outro veterinário, socorrendo-se da indicação da Direção Geral de Alimentação e Veterinária quando estão em causa assuntos de sua competência». Sobre o caso em particular, a Câmara refere que «após queixa, a referida entidade policial deslocou-se à morada indicada tendo sido permitida a sua entrada. Fizeram-se acompanhar de veterinário, que o fez a título voluntário, não tendo por isso, mesmo que o quisesse, quaisquer poderes para retirar um animal da posse dos seus donos». A autarquia reforça que «outros cidadãos estiveram na presença do referido canídeo, e aferiram que o mesmo se encontra bem, sem quaisquer sinais de maus tratos».