Está definitivamente gorada a possibilidade de Tomar receber um investimento considerável da empresa Aaditya Internacional, que pretendia construir, no concelho, uma estrutura de venda de álcool etílico, que daria emprego a quase três dezenas de pessoas. Estavam, também, em causa cerca de dez milhões de euros. Recorde-se que este investimento foi dado como certo corria o ano de 2014. Na altura, o vice-presidente da Câmara de Tomar, Rui Serrano, deu conta da intenção do referido grupo da Índia em avançar para o concelho do Nabão, confirmando aquilo que, aliás, o próprio Paulo Portas, vice-primeiro-ministro, já tinha sublinhado com toda a pompa e circunstância. Mas, afinal, o tempo passou e dessa presença indiana… nem sinal. Há alguns meses, tal como a Hertz noticiou, esse investimento estava em perigo por aspectos burocráticos relacionados com a atribuição (ou falta dela) dos conhecidos Vistos Gold, sendo que esta “bronca” que rebentou em torno destes documentos influenciou negativamente, então, a chegada do negócio a Tomar. Hugo Costa, membro da Assembleia Municipal eleito pelo Partido Socialista, confirmou isso mesmo numa troca de palavras mais quente com a bancada do Partido Social-Democrata: «Porque é que os investimentos que vinham com Visto Gold da Índia não foram feitos? Certamente a culpa não é deste executivo. Perguntem a Paulo Portas, vosso parceiro de coligação, porque é que este investimento não foi realizado. Questionem-no».