A Câmara de Tomar ainda está à espera de conhecer os resultados do relatório da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas e pela Inspecção-geral de Finanças aos Bombeiros Municipais. Poderão estar em causa, refira-se, pagamentos sem base legal que foram feitos, durante anos, à Associação de Bombeiros como compensação ao serviço voluntário (está em causa apenas o voluntariado, sublinhe-se) prestado no quartel nabantino, pagamentos esses que a autarquia entendeu por bem interromper no ano passado… precisamente devido a essas dúvidas quanto à legalidade. E quem diz a Câmara de Tomar diz dezenas e dezenas de Municípios de Norte a Sul do país. E se o relatório chegar à conclusão de que as transferências não tinham sustentação jurídica, então, em último caso, o “preço a pagar” poderá ser mesmo a perda de mandato dos eleitos que permitiram esses pagamentos. Em entrevista à Hertz, Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, confirmou esta auditoria e deixou claro que enquanto as coisas não estiverem esclarecidas os voluntários não vão poder ser compensados pelo trabalho realizado: