A Agência Portuguesa do Ambiente multou a Câmara de Tomar devido a uma intervenção que a autarquia – em parceria com a Junta de Além da Ribeira/Pedreira – teve de promover na zona do Sobreirinho, precisamente nas imediações do açude, onde a formação de um “remoinho” no Nabão colocou duas pessoas em dificuldades e tirou a vida a um cão que acompanhava um destes banhistas. A queda de água causou um fosso com cerca de cinco metros de profundidade e o efeito “funil” na água apresentava-se como traiçoeiro para quem procurava o Nabão para se refrescar. Isto aconteceu há cerca de dois anos… mas só agora é que foi tornado público por Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, neste caso para vincar o papel da Agência Portuguesa do Ambiente, acusada de inacção – na actualidade – face aos constantes episódios de poluição no Nabão. Pelo menos, não se conhecem quaisquer resultados desta entidade, que teima em não apresentar resultados visíveis do suposto trabalho efectuado no decurso dos últimos meses. E Anabela Freitas usou o exemplo de há dois anos para referir que a APA não perdoa quem se intromete na sua área de intervenção, ou seja, mesmo uma acção de urgência que visou impedir que alguém perdesse a vida no Sobreirinho… “teve direito” a multa direcionada à autarquia: