A Câmara de Tomar não aderiu a um apoio financeiro concedido pelo Governo para promover a esterilização de cães e gatos. Esta campanha – que terminou em Novembro último – consistia na atribuição de um montante de 500 mil euros, num limite máximo de 15 mil euros por Município e 30 mil por entidade gestora de estruturas intermunicipais. O Governo pretendeu, com este incentivo, incutir uma «política consistente de esterilização que contribua para a resolução dos graves problemas de aumento e reprodução dos animais errantes, com consequências ao nível da sobrelotação dos centros de recolha oficial e com impacto negativo na saúde pública e no bem-estar dos animais». O Partido Social-Democrata de Tomar, pela voz dos vereadores Luís Ramos e Célia Bonet, lamentaram que a autarquia não tenha aproveitado esta oportunidade. Na resposta, Hugo Cristóvão, vice-presidente, referiu que não houve candidatura porque faltavam (faltam) meios práticos (estruturais e de recursos humanos) para avançar para as esterilizações, apontando, depois, o dedo à «falta de civismo» de algumas pessoas… que abandonam os seus animais à porta do Canil-Gatil e até em clínicas privadas do concelho: