O Estado formalizou a cedência de quatro imóveis à Câmara de Tomar, num acordo que visa o aproveitamento de estruturas sem utilização ou devolutas para habitações a custos controlados, apoio à terceira idade, fins culturais, entre outros destinos que se possam escolher. Estão em causa quatro fogos situados na rua Diogo de Arruda, que ‘pertenciam’ à Polícia Judiciária, ou seja, eram utilizados como habitação pelos inspetores que prestavam serviço em Tomar na altura em que aquela força estava instalada no concelho. Para além do território nabantino, refira-se, ainda pelo Médio Tejo, também Ourém e Torres Novas integram este acordo de dimensão nacional. Importa acrescentar que, no caso de Tomar, essas quatro habitações já tinham sido alvo de requalificação por parte do Município, que ali colocou outras tantas famílias. Hugo Cristóvão, presidente da Câmara, assim o confirmou em declarações à Hertz:
A Câmara de Tomar está, também, a tentar chegar a acordo para tomar posse de outros edifícios do Estado, desde o Palácio de Alvaiázere, assim como o imóvel situado nas imediações da Capela de São Lourenço. Mais complexo parece ser o ‘dossier’ relativo ao antigo quartel militar que está na proximidade ao Convento de São Francisco, imóvel em estado de degradação muito avançado mas que, pelo qual, o Estado propriamente dito está a pedir três milhões de euros à Câmara, algo que Hugo Cristóvão cataloga como «inconcebível»: