O eventual abate de árvores, precisamente das Olaias, na rua dos Arcos já obrigou a Câmara de Tomar a avançar, nesta sexta-feira, com um esclarecimento, sendo que nesse mesmo texto é referido que «nunca foi afirmado que a proposta (ndr: em torno do abate) iria ser executada, além de que a complexidade da mesma e a falta de recursos humanos para a executar por administração directa inviabilizariam a sua execução neste mandato». O Município recorreu a uma informação dos então Serviços de Parques e Jardins, datada de 19 de Março de 2008, onde é feito o alerta para o “avançado estado de deterioração de (…) cerca de 70%” das olaias daquela rua, e que essa informação propunha a substituição das árvores disso necessitadas por outras da mesma espécie, “salvaguardando sempre [as] que se encontrem em condições fitossanitárias aceitáveis».
A Câmara entendeu por bem, desta forma, prestar um esclarecimento sobre o assunto até porque há registo para um movimento de cidadãos e comerciantes da rua dos Arcos que está a promover um abaixo-assinado contra a eventual concretização desse cenário de abate, tal como a Hertz avançou nesta quinta-feira. E este movimento surgiu após terem sido tornadas públicas as palavras de Bruno Graça, vereador da Câmara de Tomar, que, em plena sessão do executivo, disse que, perante o estado das árvores, não havia outra solução que não fosse o abate das árvores, sublinhando total confiança na opinião dos técnicos, declarações estas que importa recuperar: