Após uma edição histórica, este ano, que inaugurou o largo e centro de Cem Soldos, com lotação esgotada, o BONS SONS regressa em 2026 – em data a anunciar – e passa a realizar-se de dois em dois anos. Uma decisão coletiva, com a qual se pretende ter mais espaço e tempo para a consolidação de processos e das equipas voluntárias na aldeia e de tudo aquilo que um festival comunitário implica, apostando na longevidade e sustentabilidade. Esta decisão pretende ao mesmo tempo a possibilidade de criação de outros projetos por parte do SCOCS – Sport Club Operário de Cem Soldos – trabalhando continuamente para uma aldeia cada vez mais coesa e resiliente.
Segundo Miguel Atalaia, diretor do BONS SONS, “o festival é um projeto que cuidamos com carinho, profissionalismo e dedicação, pelo esforço coletivo e singular de mobilização da comunidade e pela importância que tem para a aldeia, para a comunidade artística e, em especial, para a música portuguesa. Apostar na longevidade do BONS SONS e na sua sustentabilidade é acreditar na criação artística nacional, é acreditar nas pessoas com as quais temos partilhado a construção deste evento único no panorama atual, é acreditarmos na missão e visão que o BONS SONS transporta e sentirmos que continua e continuará a fazer sentido. Orgulhamo-nos muito do trabalho feito, e queremos muito melhorar e continuar, contando para isso com toda a nossa comunidade, artistas, parcerias, público, órgãos de comunicação social, fornecedores, equipas voluntárias externas”. 2024 foi um ano muito importante, em que o BONS SONS foi adaptado a um novo recinto, com boas condições de acolhimento para 33.500 visitantes que viveram a aldeia de 8 a 11 de agosto. As decisões agora comunicadas refletem o sentido das opiniões e vontades que surgiram na aldeia de Cem Soldos após uma edição consensual e extremamente positiva, traduzidas em decisão pela Direção do Sport Club Operário de Cem Soldos. Foto Diogo Costa