Os 10 anos de BONS SONS fazem-se pela celebração das edições passadas, mas com o olhar posto no futuro: lembrando o legado musical, fazendo uso das influências do presente e espreitando os novos caminhos da música portuguesa. Estar no BONS SONS é fazer parte da história. Durante quatro dias, o festival toma conta de Cem Soldos com sons diversos distribuídos por 8 palcos integrados na Aldeia, uma feira de artesãos, exposições de arte e arquitectura, área de restauração e inúmeras outras actividades que animam as suas ruas, praças e largos.
É o próprio perímetro de Cem Soldos que define os limites do recinto, colocando todos os serviços necessários à disposição do visitante e convidando-a viver a Aldeia. Vir ao BONS SONS é conhecer os habitantese partilhar os lugares e tradições locais, enquanto se usufrui de um alargado programa.
Nome incontornável da música portuguesa, JORGE PALMA [2], compositor, poeta, intérprete e exímio pianista, estará presente com banda completa. VERA MANTERO [3] apresenta “Os Serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional”, peça em que a coreógrafa vai além dadança para, numa experiência também sonora, falar da sabedoria perdida dos povos. Também toca nos projectos Roncos do Diabo e Ai!, mas é a solo queTIAGO PEREIRA [4] se apresenta, aos comandos dos instrumentos depercussão tradicional portuguesa.Galardoado com o prémio para Melhor Banda Sonora de 2015 no Los AngelesIndependentFilm Festival, ANDRÉ BARROS [5] apresenta-se no seu íntimonostálgico, com um piano emoldurado num quarteto de cordas.Os ícones das “Noites Príncipe” da Musicbox, em Lisboa, assentam arraiais até de madrugada, a debitar os sons num apurado ritmo ebalanço. São eles DJ LILOCOX [6], NIAGARA [7] e PUTO MÁRCIO [8]. Os clássicos revisitados pela guitarra e piano de OS TUNOS [9] prometem novas versões de temas icónicos, do fado à lambada. Depois de muito escavar nas feiras, durante meses, por bandas duvidosas, virtuosos improváveis, versões em mandarim, artistas de variedades ediscos promocionais, DJ RUBI TOCHA [10] traz tudo à baila numa só noite.
A partir de gravações de campo, LUÍS ANTERO [11] formou um corpo constituído por 100 sons que respondem à questão: a que soa CemSoldos? “Cem Soldos, 100 Sons” convida a mergulhar na paisagem acústica da Aldeia, projectando sensações, valorizando uma identidade e arquivando uma memória. QUEM ÉS TU, LAURA SANTOS? [12] é simultaneamente uma pergunta intrigante e o nome da actuação que irá receber os primeiros visitantes do BONS SONS. A festa começa com êxitos seleccionados que se estendem da radiofonia dos anos 60 aos (in)sucessos contemporâneos.