O bombeiro tomarense Flávio Freitas está livre de qualquer pagamento de indemnização em torno de um acidente que ocorreu em Março de 2013. Tal como avançado oportunamente, esteve em causa uma ocorrência que envolveu a ambulância – na altura conduzida pelo operacional – e ainda uma moto 4. A viatura de socorro estava a responder a um pedido de uma vítima de doença súbita, sendo que a marcha de urgência – assim mandam as regras – estaria a ser devidamente efectuada. No entanto, neste trajecto, houve registo para um lamentável embate com a moto 4 (que estaria a mudar de direcção na mesma altura que a ambulância a ultrapassava). O condutor sofreu ferimentos considerados como graves. Foi, então, intentada uma acção contra a companhia de seguros e por arrasto contra Flávio Freitas, Câmara de Tomar e a Associação Cultural, Desportiva e de Beneficência dos Bombeiros, acção essa julgada como improcedente. O mesmo destino teve o recurso que deu entrada no Tribunal da Relação de Évora. Convém dizer… que já lá vão quase dois anos. Segue-se, nesta fase, uma “disputa” entre o condutor da moto 4 – ainda hoje incapacitado de uma das pernas – e a companhia de seguros, a quem está a ser pedido o pagamento compensatório por danos físicos. No entanto, apesar de Flávio Freitas estar, já, ilibado, a verdade é que ainda apareceu como “réu” nas diligências marcadas para esta quarta-feira no Tribunal Judicial de Santarém, informação prestada pelo portal Citius. Nesta fase, refira-se, o bombeiro nabantino é testemunha abonatória da companhia de seguros.
