O desafio foi lançado por Augusto Barros. O presidente da Junta Urbana de Tomar pediu a outras freguesias do concelho nabantino para que incorporem mais cidadãos de etnia cigana, nomeadamente no que a trabalho diz respeito. O autarca deu como exemplo aquilo que é feito na área de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, assegurando que, dessa forma, a integração irá ser feita de forma mais progressiva… e com maior sucesso: «Talvez se todas as Juntas de Freguesia do concelho começassem a ter um pouco de força de vontade e aproveitassem, por vezes, cidadãos de etnia cigana que estão na parte do rendimento de inserção, recrutando-os e integrando-os em certos trabalhos… se calhar era melhor. Eu não tenho medo pois sempre tive cidadãos dessa etnia a trabalhar por conta da Junta e nunca tive problemas com isso. E agora tenho lá o tal casal que foi para o Bairro 1º de Maio… é preciso dar apoio. Não vamos lá de outra maneira. Era importante que isso acontecesse… Há cidadãos de etnia cigana que se forem colocados a desempenhar tarefas, se forem apoiados, eles trabalham! Os mais velhos, é verdade, já não há hipótese, mas os mais novos têm que ser mentalizados. Eles também querem ganhar algum. Isto tudo para dizer que nunca tive medo de lidar com cidadãos desta etnia. Nunca!».