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TOMAR – Auditoria da IGF à Câmara. Salários dos recursos humanos significam 55% do orçamento. Anabela Freitas defende programa de despedimentos na administração local

Já são conhecidos os resultados do relatório final da auditoria da Inspecção-geral de Finanças ao endividamento e à situação financeira da Câmara de Tomar, documento referente ao período compreendido entre 2014/16. Este processo foi apresentado na recente sessão do exectivo apenas para conhecimento da vereação mas Célia Bonet, eleita do Partido Social-Democrata, quis explicações sobre algumas das avaliações da inspecção, apontando um «grave desequilibro orçamental», o «assumir de compromissos sem fundos disponíveis» e «empolamentos de receitas», referindo, ainda, que o Município «violou sistematicamente o princípio do equilíbrio orçamental». Anabela Freitas, a presidente, admitiu incumprimento «com aquilo que é a taxa de execução da receita», assegurando que o empolamento da receita «sempre existiu». A autarca, nesta sua análise, disse mesmo que «nenhuma empresa era viável se tivesse a estrutura orçamental da Câmara», suportando esta tese no peso com os recursos humanos, que significam 55% do orçamento, admitindo que defende um programa de despedimentos na administração local»