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TOMAR – Associação de Caçadores da Torre (Casais) promoveu mais um concurso de vinhos de produtores em prova cega

Foi a 6ª edição do Concurso dos Vinhos de Produtor em prova cega, organizado pela Associação de Caçadores da Torre/Casais e que desta vez teve 11 vinhos a concurso e 37 provadores, na sua grande maioria associados e amigos de “dar ao gatilho” que numa noite de convívio e bem alimentados com comidas “muito leves” ali confeccionadas, começam a provar o vinho que está em 11 “bags in boxs” sem saber de quem é o vinho que vão provar e pontuar. Convidados o vereador da Câmara e seu vice-presidente Hugo Cristovão, o presidente da Junta de Casais/Alviobeira e a enóloga e produtora da Adega Casal Martins do Algáz, a quem coube o trabalho de colocar nos bags in boxs o nome do produtos, selar os mesmos, após a colocação do nome do produtor. Jose Vidal proprietário do Casal das Freiras e um produtor de vinhos de excelência também marcou presença, pois tem sido um grande aconselhador de como se faz bom vinho, aos produtores mais novos, por vezes vende algumas uvas de castas que eles não tenham e também premiou os vinhos. Cada vinho é classificado nos itens. – Cor, sabor, cheiro, final de boca com pontos de 0 a 10 e a soma dos pontos de cada vinho e pela folha distribuída a cada provador dá os pontos totais. Intervalando com um grão com bucho e feijão com mão de vaca e uma sopa bem camponesa, comidas que abrem o apetite e fortalecem o “sistema imunológico” que cozinheiros tão profissionais preparam como o Jorge Carvalho e o Fernando e seus ajudantes, o presidente desta Associação- José Brito deu as boas vindas o agradecimento e na hora de dizer a pontuação, que o júri foi somando, referiu que isto não passa de uma brincadeira séria, mas que não tem pretensões de desvalorizar este ou aquele vinho, pois todos os vinhos são bons, mas alguns melhor que outros e depois em 37 palatos, há 37 sensibilidades e gostos não se discutem . Porém os “provadores” são muito profissionais e distinguem acidez, paladar, castas, finais de boca, mais ou menos sulfuroso, se é macio, se é mais ácido e a luta é renhida em termos de pontos e se ali estivessem escanções ou enólogos numa prova de vinhos profissional, promovida por qualquer Comissão Vitivinícola ou Câmara de provadores, lhes daria razão. Há vinhos e vinhos, uns melhores outros não tão bons e parabéns para quem o fabrica. Depois a última colheita não foi um ano de boas uvas, em termos de maturação, açucares e sem boas uvas nãos e fazem bons vinhos- é dos livros. Assim com 866 Carlos Moço arrecadou a medalha de ouro, José Luís Felix da Soianda com 858 a medalha de prata e António Manuel Rodrigues com 789 pontos a medalha de bronze. E foi mais uma “grande noite” na velha escola da Torre, sede desta Associação que na mesma tem investido, muito, em obras e equipamento e que é um grande ponto de encontro e convívio de amigos de Tomar e de Ourém, que nutrem especial carinho pela caça. António Freitas