A Comissão Permanente da Assembleia Municipal de Tomar reuniu com a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo no sentido de avaliar os atuais transtornos que se colocam na urgência de obstetrícia e ginecologia e ainda no bloco de partos do hospital de Abrantes, serviços que têm estado condicionados no decurso das últimas semanas, obrigando as grávidas – essencialmente – a procurar por atendimento fora das respetivas áreas de abrangência do CHMT… e já com uma situação trágica a lamentar, no caso a morte de um bebé cuja mãe, grávida, residente em Vila de Rei, perdeu o filho a caminho do hospital de Santarém uma vez que a Unidade dr. Manoel Constâncio não tinha capacidade de atendimento naquele fatídico dia. A Hertz já procurou obter um balanço desse encontro e falou com Hugo Costa, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, que admitiu «preocupação» face ao atual estado das coisas:
Um dos receios que tem sido tornado público pela Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo centra-se com a maternidade do Hospital de Abrantes e os respetivos nascimentos, com números abaixo dos indicadores que justificam a existência do serviço naquela unidade. Hugo Costa referiu que este assunto não foi abordado na reunião com a administração do CHMT, mostrando-se convencido de que é um cenário que «não estará em cima da mesa»: