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TOMAR – Assembleia aprovou PDM… mas o documento não se livrou de duras críticas

O Plano Diretor Municipal de Tomar foi aprovado, em Assembleia realizada nesta segunda-feira, com 27 votos a favor (Partido Socialista Partido Social-Democrata e CDS/PP), para além de cinco abstenções, casos da CDU, Bloco de Esquerda, Chega e Independentes do Nordeste. Apesar deste aparente consenso, a verdade é que não faltaram críticas ao documento e ao futuro que este PDM permite para o desenvolvimento do concelho. Recorde-se que este processo de revisão se iniciou há cerca de… 20 anos! As críticas começaram pela bancada do PSD, neste caso pela voz de João Tenreiro, que advertiu que está em causa um documento que assenta em pressupostos ultrapassados, não deixando de criticar que a apresentação do Plano fosse feita pelo vice Hugo Cristóvão e não pela presidente Anabela Freitas:

Francisco Tavares, do CDS, disse que a revisão do PDM «tem sido um espelho» da falta de planeamento do concelho, questionando como se pode confiar num documento que está desatualizado:

Bruno Graça, da CDU, regressou ao passado para referir que esteve no início da discussão da revisão do PDM, deixando claro que este Plano não presta «tal como não prestava há 20 anos»:

Paulo Mendes, do Bloco de Esquerda, admitiu que o PDM é «um trabalho difícil» e colocou dúvidas na captação de investimento e ainda na área da cultura:

Américo Pereira, dos Independentes do Nordeste, dirigiu críticas a PS e PSD pelas «anomalias, carências e fraquezas» que o PDM apresenta, considerando que o documento será prejudicial para as freguesias rurais:

Por sua vez, Américo Costa, do CHEGA, admitiu a complexidade do documento, lamentando que «falte ambição e determinação da Câmara», que «cedeu às imposições de Lisboa»:

Hugo Cristóvão, vice-presidente da Câmara de Tomar, respondeu a todas as intervenções, deixando claro que o concelho irá ganhar área urbana: