O Festival Estátuas Vivas está de regresso a Tomar já nos próximos dias 7 e 8 de Setembro, numa edição que se inspirou na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, a propósito do centenário dessa figura maior da Literatura Portuguesa. A temática será abordada durante o sábado, enquanto o domingo será dia de tema livre para os artistas da imobilidade, incluindo os dez quadros mais votados do Living Statues Masters, entre os quais será escolhida a melhor estátua do mundo. Uma análise aprofundada entre toda a obra de Sophia levou à escolha de 16 trechos marcantes pela sua simbologia ou que se poderiam materializar em quadros com um impacto visual significativo. Desde personagens relacionadas com Tomar (o Infante, o peregrino de Santiago), a poemas inevitáveis (“25 de Abril”, “As pessoas sensíveis”), contos clássicos (“A menina do mar”, “O rapaz de bronze”) mas também “Os ciganos” ou “A casa de Menandro” em Pompeia. O público vai poder escolher, no sábado, a sua favorita. No domingo, e na sequência da votação aberta online do Living Statues Masters, um júri de personalidades ligadas ao meio escolherá a melhor entre as dez estátuas selecionadas para esta final, a que se juntam ainda mais um conjunto de grandes criações nacionais e internacionais que não deixarão de surpreender os visitantes, num total de 17 quadros. Na sua sétima edição, o Festival Estátuas Vivas de Tomar decorre no Mouchão Parque e no jardim da Várzea Pequena, dois bucólicos e refrescantes espaços verdes contíguos em pleno coração da cidade, separados apenas pelo espelho de água do rio Nabão. O preçário será igual ao do ano passado, ou seja, os visitantes poderão optar por uma pulseira para os dois dias (5 euros) ou apenas para um (3 euros), sendo que as crianças até aos 12 anos têm entrada gratuita e os jovens dos 13 aos 18 anos 50% de desconto. O Festival é uma iniciativa do Município de Tomar e decorrerá no seguinte horário: sábado, 7 de Setembro, das 17 às 19 e das 22 às 24 horas; domingo, 8 de Setembro, das 11 às 13 e das 17 às 19 horas. Pelo meio, não faltarão motivos históricos, paisagísticos e gastronómicos para ampliar a visita à cidade.