A Agência Portuguesa do Ambiente, num relatório de 10 de Maio, justificou a espuma que aparece no Nabão desde há vários meses com a depuração natural do rio, contrariando, assim, aquilo que se pode ver a olho nu, ou seja, um manto de poluição que teima em “perseguir” este recurso natural de Tomar sendo que o odor que se nota em alguns dias acaba por ser o sinal indicativo de que algo não está bem. Este relatório foi entregue à Câmara nabantina que, por sua vez, reencaminhou-o para os eleitos do Partido Social-Democrata, neste caso para Luís Ramos, que pediu o documento na recente sessão do executivo. Contactado pela Hertz, o vereador confirmou a indicação mencionada e referiu que a APA admitiu a presença de fezes no Nabão, em valores acima do normal… mas o curioso é que a Agência Portuguesa do Ambiente ainda não foi capaz – no decurso destes últimos (longos meses) – de esclarecer se estão em causa fezes de origem humana ou animal: