TOMAR – Antigos Coordenadores dos Voluntários Templários inspiram alunos na Semana Cultural da Jácome Ratton
No âmbito da 10.ª Semana Cultural da Escola Secundária Jácome Ratton, realizou-se mais uma sessão do projeto Ágora, com o tema “Antigos Coordenadores de Voluntários Templários”. A conversa, conduzida pelas alunas Catarina Marques e Luana Mota, contou com a participação de cinco antigos coordenadores: Bernardo Cavalheiro, Catarina Braz, Diana Nunes e Ruben Bastos. Também esteve presente e Lara Marques, que foi da equipa “Super Heróis”, que organizou e levou a cabo em 2020, a 2ª semana cultural, que foi feita em formato online, a primeira a acontecer assim no nosso país. Os convidados partilharam com a plateia as suas experiências enquanto líderes deste projeto de voluntariado, refletindo sobre os desafios, as conquistas e os ensinamentos que marcaram o seu percurso.
Respondendo a perguntas sobre o que os motivou a assumir o papel de coordenadores, os antigos alunos destacaram o espírito de entreajuda, a vontade de contribuir para a escola e o desejo de crescer pessoalmente através da responsabilidade e do trabalho em equipa. Falaram dos obstáculos superados e das aprendizagens que consideram hoje essenciais para a sua vida académica, profissional e pessoal. Entre os momentos mais marcantes, realçaram o facto de que, apesar das exigências e da pressão, a coordenação dos Voluntários Templários lhes trouxe mais do que aquilo que deram. Subiram ao palco da vida real onde aprenderam a liderar, improvisar, motivar equipas, gerir o tempo (uma coisa muito necessária), conciliar tarefas e a assumir responsabilidades. Aprenderam também a lidar com os imprevistos, a ouvir os outros, a tomar decisões em grupo e a sair da sua zona de conforto.
Nas suas palavras, esta experiência ajudou-os a ganhar confiança, autonomia e foco nos seus objetivos, desenvolvendo capacidades como a resolução de problemas, a comunicação e a partilha de liderança. Salientaram ainda o impacto positivo do projeto na comunidade escolar, promovendo o envolvimento de muitos colegas e criando um espírito de grupo, que passa para além dos muros da escola. “A coordenação dos Voluntários Templários deu-nos ‘estaleca’ para a vida”, referiram, sublinhando que esta vivência não só alarga horizontes, como também abre portas para o futuro, graças ao desenvolvimento de competências que são hoje valorizadas tanto no meio académico como no mercado de trabalho.
