Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, reagiu ao chumbo do Orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento para 2018, chumbo esse que, recorde-se, decorreu dos dezasseis votos contra de PSD, CDU e BE, enquanto o Partido Socialista se ficou pelos quinze (sendo que Arlindo Nunes, do PS, não participou na votação por questões éticas). Depois de confirmado que o Orçamento não passou, Anabela Freitas, ainda em plena sessão da Assembleia Municipal, não poupou nas palavras e acusou a oposição de ser a responsável por Tomar continuar, desta forma, com uma taxa de cobertura de saneamento na ordem dos 58%, justificando estas palavras pela obra que, agora, terá que ser cancelada nas Cabeças, garantindo mesmo que o Município vai perder um investimento de 15 milhões de euros e poderá ser forçado a indemnizar empreiteiros de obras que já estavam adjudicadas: