Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, não escondeu o desagrado com as declarações proferidas por Paulo Queimado, responsável pelo Município da Chamusca, a propósito dos «graves problemas financeiros» da RSTJ – Gestão e Tratamento de Resíduos, antiga ‘Resitejo’. O presidente chamusquense – que é também presidente do Conselho de Administração da referida empresa – acusou os concelhos do Norte do distrito e que integram a ‘Tejo Ambiente’ por «falta de cumprimento nas suas obrigações», referindo mesmo que a RSTJ só tinha dinheiro para pagar os vencimentos aos funcionários e que esta situação poderia levar à suspensão da recolha de resíduos já a partir de Abril. Anabela Freitas confirma uma dívida do Município de Tomar «na ordem dos nove mil euros», não deixando de acusar a empresa de «estar meses sem facturar e depois facturar tudo junto». Anabela Freitas disse, depois, «que não é com ameaças» que se irá obrigar a Câmara a pagar: