Tomar não desiste do objectivo de voltar a ter o ‘seu’ hospital com a urgência médico-cirúrgica. Foi há cerca de nove anos que este serviço ‘saiu’ da Unidade de Nossa Senhora da Graça, assim como de Torres Novas, concentrando-se exclusivamente em Abrantes. Esta tem sido uma ‘batalha’ que se arrasta desde então, até com promessas governamentais pelo meio, mas sem efeitos práticos. O segundo concelho mais populoso do Médio Tejo – que faz ‘fronteira’ com Ourém, o primeiro em população – continua a ter de se deslocar para Abrantes em situações de urgência. Esta é, aliás, a reivindicação que «falta cumprir» pelo CHMT perante o que foi solicitado pelo Município de Tomar. Assim o disse Anabela Freitas, presidente da autarquia, que reforçou como ideal que os três hospitais do Médio Tejo estejam munidos com a especialidade em causa. Depois de ouvir estas palavras de Anabela Freitas, Carlos Andrade Costa, presidente do Centro Hospitalar do Médio Tejo, foi questionado pela Hertz sobre se o regresso da urgência médico-cirúrgica a Tomar é uma visão realista a curto prazo. O dirigente fala numa necessidade de apostar num caminho consolidado, referindo que o serviço em causa requer «imensos equipamentos e recursos humanos», advertindo que o CHMT «não pode criar falsas expectativas». Assista à reportagem em vídeo editada pela nossa redacção.