A abertura do mercado «está para breve». A garantia foi avançada por Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, em entrevista à Hertz. Tal como a nossa redacção apurou – e avançou há algumas semanas – o edifício irá abrir ao público até final do ano ou, no máximo, na primeira quinzena de Janeiro. A autarca não confirmou esta indicação com precisão mas disse que as obras «estão muito perto do final». Quanto à projecção falhada em redor do dia 25 de Abril de 2014, Anabela Freitas explicou que o mercado teria mesmo sido aberto ainda antes dessa data caso se tivesse optado por intervencionar aquilo que tinha sido projectado no executivo anterior, ou seja, um/terço da estrutura: «Quando chegámos à gestão do Município, verificámos que a obra projectava a intervenção apenas em um terço do edifício do mercado. E até 25 de Abril de 2014, ou até menos, seria o tempo necessário para concluir esse terço. Ou seja, se intervencionássemos apenas essa parte então o mercado teria aberto antes do 25 de Abril. Depois, alargámos essa intervenção para metade e agora, que é como vai abrir ao público, optámos por alargar ainda mais essa obra. Fica apenas uma ala, que também foi requalificada e pintada, que é o antigo sector do peixe. As obras estão muito perto do final. Paralelamente já existem conversações com os comerciantes para que se faça a transferência para o edifício. O objectivo é que a mudança seja toda feita de uma fez. E será para breve».
Questionada sobre o papel de Bruno Graça, vereador da CDU, em todo este processo, Anabela Freitas deixou claro que o parceiro de coligação «não tem responsabilidades na área das obras». Ainda assim, «face à sua proximidade com os comerciantes», sublinhou, «teve uma palavra a dizer na questão do alargamento da intervenção no edifício do mercado»: «O senhor vereador Bruno Graça é responsável pelas feiras e mercados. As obras não são competência do senhor vereador Bruno Graça. Mas, e bem, o senhor vereador tem acompanhado as obras e é uma pessoa que está muito próxima dos comerciantes. E se são detectados problemas quando ainda estamos em obra e é possível resolvê-los porquê não fazê-lo? O senhor vereador tem tido importância nesta ligação. É óbvio que ele também teve uma palavra a dizer neste alargamento da intervenção».
