Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, garantiu, em reunião do executivo camarário que decorreu nesta segunda-feira, que tem provas de que utilizou a sua conta pessoal para liquidar uma sanção pecuniária compulsória, no valor de 2688 euros. Está em causa, recorde-se, uma punição aplicada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria na sequência da falta de respostas do Município a requerimentos apresentados por um munícipe, que reclama por acessos à albufeira de Castelo de Bode. Corria o ano de 2015. O Tribunal defendeu, na altura, que a Câmara deveria ter proferido resposta em tempo útil, chegando-se, depois, a uma condenação por litigância de má-fé. Nesta sequência, o “Correio da Manhã” adianta que o Ministério Público acusa, agora, Anabela Freitas de peculato por eventual «apropriação de dinheiro pertencente ao município», reforça o mesmo CM, sendo que em caso de condenação pode estar em causa a perda de mandato e ainda uma pena de prisão que pode atingir os oito anos. Perante este cenário, Anabela Freitas garantiu, então, estar tranquila pois pagou essa sanção «com recurso à conta pessoal».