Américo Pereira, presidente da freguesia da Serra e Junceira, abandonou a sessão da Assembleia Municipal de Tomar, que está em curso nesta sexta-feira, sob forma de protesto pelo ‘chumbo’ da desagregação da união a que preside… e não poupou nas críticas ao Partido Social-Democrata, desde logo por aquilo que aconteceu na Assembleia da República, onde essa pretensão da população junceirense não foi tida em consideração.
Tal como a Hertz já avançou, a Assembleia Municipal de Tomar irá avaliar, por requerimento da CDU, esse mesmo ‘chumbo’, desde logo a tempo da votação final no Parlamento, que será no dia 17 de Janeiro. Américo Pereira confessou-se «chocado» e «indignado» e disse que a desagregação foi «dolorosa e friamente assassinada pelo PSD», lamentando que a coerência e o respeito pelas populações «não façam parte do léxico dos partidos políticos»:
João Tenreiro só conseguiu assumir a defesa do PSD já Américo Pereira tinha abandonado a sala. O social-democrata lamentou que o seu partido tenha sido «atacado de forma veemente», num «bate e foge», e solicitou a documentação enviada pela Junta de Freguesia da Serra/Junceira no sentido de deixar claro de quem foi, afinal, a culpa pelo ‘chumbo’ da desagregação: