A Câmara de Tomar e a Divisão da Polícia de Segurança Pública estiveram reunidas para analisar os actos de violência extrema que têm o Bairro 1º de Maio como palco no decurso das últimas semanas. Por aquilo que a Hertz apurou, as forças da PSP garantiram à autarquia um reforço de policiamento no local, não só com agentes “visíveis” mas também com recurso a agentes à paisana, nomeadamente a partir do final da tarde/início da noite de cada dia. O Município solicitou isso mesmo tendo recebido a garantia de que o processo de investigações está em curso no sentido de identificar e responsabilizar os autores, em particular dos disparos que ocorreram no último Domingo e que, por mero acaso, não resultaram em qualquer tragédia. Alguns testemunhos com quem a Hertz chegou à fala dizem que o ambiente está “muito tenso”. E justificam a situação com a decisão do Município em colocar cidadãos que antes residiam no Flecheiro a morar, agora, no Bairro 1º de Maio, decisão que não agradou aos moradores do Bairro… e nem a quem ali se fixou recentemente, que não deixaram de nos lamentar que a “integração não se faz desta forma”. Ou seja, há descontentamento visível das partes em conflito e esses mesmos testemunhos dizem temer o pior se nada for feito, ou seja, caso a autarquia não repense esta medida e ainda caso não se confirme uma patrulha mais assídua da PSP naquele local.