Não é fácil “arrancar” do burgo os tomarenses mais citadinos, que se dignem vir aos povoados, assistir ao quer que seja, a não ser o padre Mário Duarte. Mas honra seja feita aos que se designaram vir até à aldeia de Alviobeira e ao Largo do Coval e que foram muitos, para ver mais uma trabalho do Rancho de Alviobeira, que transformou a aldeia não na vila Natal de Óbidos, ou no presépio da “Cavalinho”, mas é algo, cultural e lúdico que não se vê muito no nosso concelho, em que os jovens dá corpo e alma a um presépio com Nª Srª e S. José de “carne e osso” um “menino Jesus” o mais jovem bebé alviobeirense e a vaquinha o burrinho (verdadeiro) e muitos animais de raça caprina e ovelhas e galinhas. A juntar a isto diversos quadros de estátuas vivas de artes e ofícios tradicionais, ou seja os ingredientes para tornar a aldeia, numa aldeia mais viva de movimento e fantasia.
Os petiscos, como bacalhau na brasa assado á vista do cliente, ou a tradicional “punheta” de bacalhau não faltaram, bem como o pão de centeio, o vinho da Quinta da Runfeira, servido com mestria na tasca pelo Manuel Mendes. Os padres da paróquia “ Padre Mário e Padre Sérgio” bem como presidente da Junta deram a sua bênção ao evento e Alviobeira Acontece – aconteceu. Agora e durante algumas noites e logo mal soem das doze badaladas da noite de Natal; aí está na rua o Rancho de casa em casa a cantar os “reis”. António Freitas