A denúncia chegou à Hertz através de um conjunto de mensagens de vendedores na Feira de Arte, Coleccionismo e Velharias que decorre em Tomar, na área envolvente do mercado municipal, a cada primeiro domingo de cada mês: os participantes deparam-se com o pagamento de cinco euros para poder vender naquele espaço, um espaço público – refira-se – que é cedido pela Câmara Municipal à Associação Cultural de Artesãos e Artistas Plásticos da Região dos Templários, entidade que organiza o evento e que fica, desta forma, com a verba recebida. Contactado pela nossa redacção, Humberto Calado, o rosto principal da ACAART, justificou esta verba com o pagamento de uma quotização de sócios, ou seja, referiu que só os associados é que participam na Feira. No entanto, há protestos que nos chegaram de pessoas que se recusam fazer-se associadas, recordando que a iniciativa é realizada em espaço público e, como tal, como a Câmara tem legitimidade para cobrar as respectivas presenças. A Hertz contactou Hélder Henriques, vereador da autarquia nabantina, que garantiu, então, desconhecer que exista qualquer pagamento em torno da participação na Feira, pagamento que a confirmar-se – garante – é ilegal pois «só a Câmara pode cobrar terrado em espaço público:
