O encerramento de escolas no concelho continua a dar que falar. Desta feita, em plena Assembleia Municipal de Tomar, não faltou quem criticasse esta opção da Câmara Municipal, nomeadamente pelo fecho do jardim de infância de Fetal de Cima e pela escola de 1º Ciclo de Paialvo. E uma dessas vozes discordantes foi Alexandre Horta. O presidente da União de Freguesias Além da Ribeira/Pedreira, repudiou, de forma veemente, o fecho do JI, referindo não concordar com a medida, sublinhando que os motivos avançados pelo município «não estão correctos». Alexandre Horta apresentou os factores que defendem a sua tese e garante mesmo que a Junta quis ajudar… só que não foi ouvida. A moção apresentada pelo PSD refere que o Jardim «irá registar um acréscimo situado em cerca de 25% de alunos (dos actuais 8 para 10 crianças), lamentando ainda, que de forma errada, tenha sido publicamente referido que este JI era frequentado por apenas cinco crianças, o que, em momento algum, correspondeu à verdade», assegura o texto. Perante isto, os eleitos de Além da Ribeira/Pedreira manifestam a sua «solidariedade para com os pais, encarregados de educação e população em geral que poderão vir a ser afectados com este encerramento».
Em relação à EB de Paialvo, Luís Antunes, presidente da Junta, também se mostrou discordante face ao fecho da referida escola, considerando que a sua freguesia tem maior densidade populacional logo a seguir ao território urbano. O autarca avançou com outra série de razões e não escondeu o desconforto com a decisão do Município. A moção da CDU sobre esta matéria garante que a Escola «continua a oferecer excelentes condições de segurança para as famílias entregarem e receber as suas crianças. A escola tem uma excelente área a nível físico, como biblioteca, refeitório, apetrechada informaticamente e para a prática desportiva».
Na altura da votação das duas moções, que foram aprovadas por maioria, houve registo para a abstenção dos Independentes… e do Partido Socialista, neste caso com alguma surpresa.
