O recente suicídio de um agente da Polícia de Segurança Pública de Tomar, em plena Divisão Policial, foi o terceiro, só neste ano, nas esquadras da PSP de Norte a Sul do país. A revelação é feita pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia que, em comunicado, assegura que solicitou ao Ministério da Administração Interna a «construção de um plano de intervenção multidisciplinar que responda de forma efetiva e congruente à complexidade do fenómeno». Em declarações à Hertz, Paulo Santos, da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, advertiu que a Direção-Nacional da PSP e os responsáveis políticos «não devem secundarizar ou tentar esconder alguma coisa». «Há que reconhecer que estamos perante um problema grave», reforçou:
Paulo Santos referiu que são necessárias respostas para os problemas do dia-a-dia, precisamente aqueles que estão relacionados com as condições de trabalho e ainda com a saúde mental. O sindicalista recordou que, em matéria de suicídios, o número de casos nas forças de segurança ‘dobra’ a realidade da população civil: