“Árvores apanhadas na rede de fungos!” é a temática de mais um “Café de Ciência” que se realiza no dia 25 de outubro no SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta, na Sertã, entre as 18 e as 19 horas. Trata-se de uma iniciativa que pretende ser uma conversa informal sobre ciência, aberta a todas as idades. Integra-se no ciclo de conversas promovido pelo SerQ em parceria com Município da Sertã e o Exploratório – Centro de Ciência Viva de Coimbra. O “Café de Ciência” de outubro contará com a moderação de Susana Gonçalves, investigadora de pós-Doutoramento no Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra e no Departamento de Botânica da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA). O seu trabalho foca-se na Ecologia e evolução de fungos ectomicorrízicos, que são simbiontes de árvores e frutificam como cogumelos silvestres.
As florestas são muito mais do que aquilo que vemos: no solo, estendem-se redes de fungos, que unem raízes e permitem que as árvores comuniquem entre si. Através desta rede de fungos, tal como os humanos através da internet, as árvores trocam bens e informações, comunicam necessidades e pedem ajuda, assinalam perigos e passam a sua herança às novas gerações. Com participação gratuita, os “Cafés de Ciência” decorrerão sempre na última terça-feira de cada mês (até ao final do ano), das 18 às 19 horas, nas instalações do SerQ, na Zona Industrial da Sertã, acompanhados de degustação da cerveja artesanal Celinda, produzida no Concelho da Sertã.
As sessões agendadas para os meses de novembro e dezembro incidirão nos anéis das árvores e na plantação de medronheiros. Na sessão de 27 de setembro, os cerca de 40 participantes fizeram uma viagem compreensiva ao mundo das abelhas, ficando a perceber melhor a sua importância nos ecossistemas. Nas sessões anteriores foram abordados temas relacionados com árvores monumentais, a imagem na divulgação da biodiversidade e a importância das favas e das leguminosas.