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SERTÃ – Dia do Idoso lembrou aqueles que são “a garantia do futuro”

A vida tem mais significado quando temos a capacidade de olhar uma pessoa idosa não como velha mas como um repositório de memórias e conhecimentos a que podemos recorrer sempre que necessário. Um autêntico livro vivo, que não pode morrer”. Foi desta forma emotiva que José Farinha Nunes, presidente da Câmara Municipal da Sertã, se dirigiu às mais de mil pessoas que se juntaram, na última sexta-feira, na Alameda da Carvalha, para celebrar o Dia Internacional do Idoso. A tenda instalada num dos espaços mais nobres da vila da Sertã (Alameda da Carvalha) foi ‘pequena’ para albergar a alegria e o entusiasmo de todos os que se associaram a este momento de celebração, onde José Farinha Nunes lembrou as recentes palavras do Papa Francisco: “Quando os idosos são negligenciados perdemos – digamos isso sem sentir vergonha – a tradição, que não é um museu de coisas velhas, é a garantia do futuro, é o suco das raízes que faz a árvore crescer e dar flores e frutos”.O autarca citou ainda um antigo ditado africano (“um velho que morre é uma biblioteca que arde”) para instar a sociedade a “aprender com a sabedoria, os conhecimentos e a capacidade de lutar” da população mais idosa. Num registo mais bem-disposto, José Farinha Nunes recordou que “envelhecer é a única maneira até agora descoberta de viver mais tempo”, elencando seguidamente algumas das medidas que o seu executivo tem adotado “para aumentar a qualidade de vida e facilitar o acesso a bens e serviços” a este estrato populacional. O Dia do Idoso, que anualmente se assinala a 1 de outubro, teve na Sertã um programa bastante variado, que incluiu Missa Campal; almoço-convívio; animação musical, a cargo da Escola de Acordeão da Sertã (José Cláudio e Catarina Brilha) e do teclista Rui Miguel; aula de ginástica para seniores; rastreios clínicos (efetuados pelos Bombeiros Voluntários da Sertã e de Cernache do Bonjardim e também por alunos fitados do curso de Medicina da Universidade de Coimbra) e lanche. Um dos pontos altos da iniciativa foi a tradicional homenagem aos casais que celebravam as Bodas de Ouro (50 anos de matrimónio). Este ano foram doze os casais homenageados: José Alves Figueiredo e Maria Amélia de Jesus Valdeira Alves Figueiredo (Castelo); José Estevão e Natália Mata (Castelo); Alberto Ruivo e Luísa Ruivo (Sertã); José Alves e Maria do Rosário Dias Lopes Alves (Sipote); João da Silva e Fernanda Alves Ribeiro Pires da Silva (Sipote); José Manuel Pegas Cascalheira e Maria Emília Jesus Cascalheira (Cernache do Bonjardim); Aníbal Aires Marçal e Laurinda Nunes Marçal (Rolã – Palhais); Manuel Francisco Alves e Piedade Rosa Nunes Alves (Orgueira – Palhais); António M. Oliveira Antunes e Zilda R. Antunes (Brejo da Correia – Cernache do Bonjardim); Norberto Jorge Tereso e Maria do Céu Tereso (Várzea dos Cavaleiros); José Carlos Lopes Figueiredo e Alda Figueiredo Farinha (Várzea dos Cavaleiros); Manuel Farinha e Maria da Conceição Martins Farinha (Vale do Laço – Troviscal). Todos os idosos presentes nesta celebração tiveram também direito a uma lembrança: um guarda-chuva comemorativo da data.