A Câmara Municipal da Sertã aprovou recentemente o Plano Municipal de Alterações Climáticas (PMAC), em sede de reunião de Executivo Camarário. Após a sua publicação (em Diário da República), seguir-se-á a fase da discussão pública por um período de trinta dias. Este plano estabelece a visão, objetivos e metas para o combate às alterações climáticas no concelho, bem como, um conjunto de medidas de mitigação das vulnerabilidades identificadas a partir da análise climática do território. “As alterações climáticas são um dos principais desafios com que a nossa civilização se confronta atualmente” refere Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, que considera o PMAC um “instrumento fundamental de planeamento e mitigação das alterações climáticas no concelho”. O autarca sublinha que “não podemos ignorar os constantes alertas que cientistas e outros especialistas nos fazem chegar há muitos anos. É urgente e necessário mudar o nosso paradigma de ação e os nossos comportamentos”. “Pretendemos conservar e valorizar a identidade do concelho da Sertã em contexto de Alterações Climáticas, promovendo a implementação de medidas destinadas a incrementar a capacidade de resposta e resiliência da Sertã e dos sertaginenses, rumo a uma transição justa e a um concelho verdadeiramente sustentável a longo prazo”, finalizou o autarca. O PMAC corporiza as opções municipais em matéria de alterações climáticas, visando reduzir as fontes e aumentar os sumidouros de gases com efeito de estufa (GEE) e moderar, evitar danos ou explorar oportunidades benéficas resultantes das Alterações Climáticas. Destina-se a agentes públicos, sociedade civil e restantes partes interessadas, assumindo uma abordagem de curto prazo (2030), em alinhamento com os períodos temporais das estratégias nacionais e regionais. Este documento estará brevemente em discussão pública, constituindo mais uma oportunidade para a população dar os seus contributos.