“Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras” designam os programas de medidas apresentados às Juntas de Freguesia do Concelho da Sertã, no edifício dos Paços do Concelho.Na abertura dos trabalhos, José Farinha Nunes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, referiu-se a este tipo de programas como extremamente relevantes, na medida em que permitem implementar medidas e dinamizar planos de segurança nas aldeias, junto das populações, tendo os Presidentes de Junta de Freguesia como elos de ligação mais próximos.A apresentação foi conduzida por Francisco Peraboa, Comandante Operacional Distrital de Castelo Branco da Proteção Civil, que apresentou “Aldeia Segura” como um “Programa de Proteção de Aglomerados Populacionais e de Proteção Florestal” que estabelece “medidas estruturais para proteção de pessoas e bens, e dos edificados na interface urbano-florestal, com a implementação e gestão de zonas de proteção aos aglomerados e de infraestruturas estratégicas, identificando pontos críticos e locais de refúgio”. Por sua vez, o programa “Pessoas Seguras” visa promover “ações de sensibilização para a prevenção de comportamentos de risco, medidas de autoproteção e realização de simulacros de planos de evacuação, em articulação com as autarquias locais”. Ambos os programas destinam-se a todo o país, “tendo como alvo principal os aglomerados localizados nas freguesias identificadas como tendo maior risco”, esclareceu Francisco Peraboa. Este responsável distrital frisou que a implementação da segurança deverá ser feita com “eficiência e eficácia para que cada aldeia seja autónoma e os procedimentos de segurança sejam automáticos”. No final da sessão e no seguimento da temática, Amândio Torres, da Secretaria de Estado da Valorização do Interior, vincou a premência de se reduzirem o número de ignições e de se apurarem as referidas causas.Estiveram presentes representantes das juntas de freguesia, os Comandantes dos dois corpos de bombeiros do concelho, representantes da Guarda Nacional Republicana (GNR) e do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS). Refira-se que os programas apresentados foram criados na sequência da publicação da Resolução do Conselho de Ministros nº 157-A/2017, de 27 de outubro, no contexto pós-incêndios de 2017.