Miguel Borges, presidente da Câmara de Sardoal, deu conta de novos constrangimentos com a facturação da ‘Tejo Ambiente’, neste caso com problemas relacionados com a falta de leitura de cerca de 170 contadores situados no concelho. O autarca, por ocasião da recente reunião do executivo, disse que já fez chegar as queixas da sua população à empresa – da qual a autarquia de Sardoal é accionista – sendo que poderá estar em causa o operador responsável pela leitura dos contadores, operador esse que é pago para cumprir essa função… mas por razões que se desconhecem isso não tem acontecido em mais situações do que o desejável. Miguel Borges catalogou esta situação como «desegradável» e, outra vez, «com prejuízo para os munícipes»: «Voltámos a ter constrangimentos com a questão da facturação da Tejo Ambiente, algo que nos preocupa. Alguns munícipes, e muito bem, têm feito chegar alguns lamentos pelo facto de as coisas não terem funcionado ainda como deve de ser. Houve aqui mais um problema, um problema de leitura… Houve cerca de 170 clientes em que o operador/contador não fez a leitura. Estamos a aguardar o reporte da empresa que está a fazer este trabalho. Houve este percalço novamente com os Municípios de Mação e Sardoal, sendo que a mesma empresa está a trabalhar noutros locais e não tem havido problemas. Tem sido um azar com os operacionais que estão a fazer estas leituras. Sei que houve já aqui um procedimento disciplinar em relação à pessoa que estava a fazer esse trabalho, que não cumpriu, Ainda este mês será feita novamente a leitura desses 170 contadores para que ainda este mês seja feita a facturação dos consumos deste mês… É desagradável. Estas coisas não podem acontecer».