Os Bombeiros Municipais de Sardoal assinalaram 71 anos de existência. A sessão solene teve como palco o auditório do Centro Cultural Gil Vicente, perante ‘casa composta’ por operacionais e familiares, um pouco aquém do que se esperava, até porque essa presença do ‘cidadão comum’ seria um sinal de reconhecimento perante o louvável trabalho realizado pela Corporação. Depois da formatura e das fotografias da praxe, registo, então, para o período de intervenções, altura em que Nuno Morgado, Comandante dos Bombeiros Municipais do Sardoal, dirigiu-se aos operacionais, considerando que é de inteira justiça louvar o espírito de missão de todos. O Comandante também deixou alguns ‘recados’, desde logo à tutela. Depois da condecoração de alguns Bombeiros com as Medalhas de Assiduidade, Clemente Mitra, secretário da Liga dos Bombeiros Portugueses, aproveitou a oportunidade para dizer que os Bombeiros “têm sido enxovalhados”, desde logo pelo Governo. O Comandante deixou claro quais são as reivindicações dos operacionais. Seguiu-se a atribuição de três Crachás de Ouro, da Liga dos Bombeiros Portugueses, em particular aos Bombeiros Carlos Santos, Maria Marques e Honorato Lourenço, momentos de elevada carga emocional e que distinguem quem tanto tem dado à população. Seguiu-se David Lobato, Comandante SubRegional do Médio Tejo, que deixou um elogio especial aos Bombeiros de Sardoal, assim como às respetivas famílias e deixou alguns dados operacionais em 2024. E metade dos incêndios na região foram ‘fogo-posto’, adiantou. Miguel Borges, presidente da Câmara de Sardoal, olhou para o seu percurso de 11 anos nas funções que atualmente ocupa para agradecer a todos quantos o ensinaram o que era a proteção civil. O autarca falou em injustiças terríveis, que ainda não foram ultrapassadas. Foto Município de Sardoal, Facebook