Início CULTURA SANTARÉM – Salgueiro Maia lembrado na data do seu desaparecimento

SANTARÉM – Salgueiro Maia lembrado na data do seu desaparecimento

A Câmara Municipal de Santarém e a Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril fizeram, no dia 3 de abril, data do falecimento do Capitão Salgueiro Maia, o tributo ao Herói de Abril, junto à sua estátua, no Jardim dos Cravos. Na cerimónia, contou com a presença familiares, entidades públicas e oficiais, José Magalhães, em representação da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril, enalteceu o Homem que foi Salgueiro Maia e a bravura que nunca o fez desistir dos seus propósitos em nome de todo um povo e da sua liberdade e que, por esse motivo e pela sua retidão e humildade, deve continuar a ser lembrado e homenageado e ficar gravado na memória coletiva de um país que lhe deve a si e aos militares que o acompanhavam, a liberdade.

A Vereadora da Câmara de Santarém, Inês Barroso, dirigiu o seu discurso aos mais jovens fazendo uma breve resenha histórica de quem foi Salgueiro Maia e relembrou que este “homem simples que nunca quis ser herói acaba por protagonizar o episódio mais importante da história recente de Portugal! Como tal merece que o exaltemos! Pelo espírito de missão e de sacrifício com que respondeu ao sentido de servir a liberdade, pelo exemplo de coragem, pelo desprendimento que manifestou por honrarias e poder.” Inês Barroso que, durante o discurso, convidou para junto de si a neta de Salgueiro Maia, Daniela Salgueiro Maia, terminou a sua elocução dizendo, juntamente com a Daniela, algumas palavras de Sophia de Mello Breyner Andresen que, como refere a autarca, “exprimem a singularidade deste intrépido homem:

«Aquele que na hora da vitória

Respeitou o vencido

Aquele que deu tudo e não pediu a paga

Aquele que na hora da ganância

Perdeu o apetite Aquele que amou os outros e por isso

Não colaborou com a sua ignorância ou vício

Aquele que foi “Fiel à palavra dada e à ideia tida”

Como antes dele mas também por ele

Pessoa disse»”.

A cerimónia, que contou a presença do Clarim da Repartição de Bandas e Fanfarras do Exército, acompanhado pela Secção de Homens do Núcleo Preparatório do regimento de Apoio Militar de Emergência de Abrantes, para os habituais toques de “Silêncio”, ao qual se seguiu um minuto de silêncio, o de “Homenagem aos Mortos” e o de “Alvorada”, terminou ao som de “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso.

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