Os dados foram recolhidos pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas: o distrito de Santarém foi o segundo, à escala nacional, que registou mais incêndios no período compreendido entre 1 de Janeiro e 15 de Agosto último. Estiveram em causa 444 ignições, o que resultou numa área ardida a rondar os 1110 hectares. Pior só mesmo Faro, onde foram consumidos 26942, muito por força do incêndio em Monchique, o maior deste ano. Santarém também domina este ranking pois duas das três maiores ocorrências de 2018 foram registadas nesta área territorial, precisamente o incêndio registado em Samora Correia, concelho de Benavente, a 4 de Agosto, e ainda aquele que aconteceu em Alcanede, concelho de Santarém, também no mesmo dia. Numa contabilidade global, refira-se que «o ano de 2018 apresentou, até ao dia 15 de agosto, o segundo valor mais reduzido em número de ocorrências e o quinto valor mais reduzido de área ardida, desde 2008». Neste mesmo relatório do ICNF, é sublinhando que «do total de 7670 incêndios rurais verificados no ano de 2018, 4850 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído. Até à data, as causas mais frequentes são o uso do fogo em queimadas (66%) e incêndios imputáveis (14%).
