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SANTARÉM – Legislativas. Comissão Política do Bloco de Esquerda vai contra a preferência da Assembleia Distrital e aponta Fabíola Cardoso como cabeça-de-lista

A Comissão Política do Bloco de Esquerda propôs à Mesa Nacional do partido que a lista de Santarém às próximas eleições legislativas fosse encabeçada pela atual deputada Fabíola Cardoso, ao contrário do que tinha sido proposto pela Assembleia Distrital, que já tinha tornado pública a escolha de Ana Sofia Ligeiro. Em comunicado enviado para a Hertz, o BE, através da sua assessoria parlamentar, recorda que esta legislatura «foi interrompido pela dissolução do parlamento e a marcação de eleições antecipadas, mas a avaliação do trabalho realizado pela deputada Fabíola Cardoso não podia ser melhor, o que motiva a indicação do seu nome». «Fabíola Cardoso foi fundamental no combate na valorização de direitos e liberdades, na defesa de serviços públicos de qualidade, em particular na luta por uma melhor Escola Pública e pelo reforço do Serviço Nacional de Saúde. Levou ao Parlamento os problemas do distrito de Santarém, com destaque para as questões ambientais (Tejo e outros recursos hídricos, combate à poluição e resposta às alterações climáticas) e a mobilidade (a defesa da nova ponte na Chamusca e o reforço da ferrovia). Defendeu os interesses do país nas reuniões europeias em que participou, nomeadamente nas conferências sobre o Futuro da Europa e sobre o Semestre Europeu, tal como o IX Fórum Parlamentar Luso-Espanhol». Por estes motivos, a Comissão Política aprovou, com 11 votos a favor e 3 votos contra, a indicação da Fabíola Cardoso para primeiro lugar da lista do Bloco de Esquerda no círculo eleitoral de Santarém. «Havendo uma proposta diferente emanada da Assembleia Distrital de Santarém (que indicou Ana Sofia Ligeiro para figurar em primeiro lugar da lista às legislativas)», refere o mesmo comunicado, «a Mesa Nacional, cumprindo os preceitos estatutários, colocou as duas propostas a votação, em alternativa». Desta forma, na reunião da Mesa Nacional de dia 28 de novembro, «a proposta de Fabíola Cardoso foi largamente aprovada, com 50 votos a favor, enquanto a proposta de Ana Sofia Ligeiro teve 1 voto, sendo ainda a registar a existência de 3 abstenções».