A indicação foi avançada pela Rádio Televisão Portuguesa: o Hospital de Santarém teve que fechar metade do bloco operatório devido à demissão de quinze (!) profissionais. Este cenário já se adivinhava uma vez que diversos cirurgiões e até mesmo dirigentes daquela unidade hospitalar tinham colocado o respectivo lugar à disposição «em solidariedade» face às dificuldades com que aquela estrutura, profissionais e utentes se deparam desde os últimos anos. Segundo um comunicado enviado pelos médicos à comunicação social, as salas do bloco operatório «não oferecem as condições mínimas de segurança para a função que existe (tratamento cirúrgico de doentes), estando o Bloco Central a funcionar apenas com 50% das salas. Isto implica uma quebra de aproximadamente 50% no número de cirurgias, quebra essa que continua acentuar-se no 1.º trimestre deste ano». Ainda neste texto, ficam críticas à tutela «por não aprovar o início das obras».