Início POLÍTICA SANTARÉM – Comissão Política Distrital do PSD «preocupada com a exclusão da...

SANTARÉM – Comissão Política Distrital do PSD «preocupada com a exclusão da modernização da Linha do Norte do PNI2030»

A Comissão Política Distrital do PSD de Santarém, em comunicado enviado para a Hertz, demonstra «grande preocupação pelo facto de a modernização da linha ferroviária do Norte (Porto-Lisboa) não constar da última versão do PNI 2030 apresentado na última semana pelo Governo, que ao invés, optou por anunciar, em contradição com versões anteriormente publicadas e sujeitas a discussão, uma Nova Linha de Alta Velocidade Porto-Lisboa – recuperando o projeto do antigo TGV, cuja viabilidade económica há muito foi colocada em causa. Trata-se de mais um devaneio despesista do Partido Socialista em contraciclo com aquilo que o País precisa. O investimento previsto de 4500 milhões de euros para reduzir em alguns minutos a ligação com uma 2.ª linha ferroviária Lisboa-Porto que passa ao lado do Distrito de Santarém, nem tem ligação a Espanha (via Badajoz-Madrid) e à Europa, é contrária aos interesses do País e da região, não promove a coesão territorial, nem o desenvolvimento do interior do país», reforça esse mesmo texto. A Distrital apoia as críticas já expressadas pelo Presidente da Câmara Municipal de Santarém, nomeadamente quanto à necessidade de inclusão no PNI 2030 da modernização da linha ferroviária do Norte, em especial, a construção da variante a Santarém, obra urgente e necessária para reforço da segurança e aumento de velocidade da linha. «De relevar ainda que o PNI 2030 prevê uma nova ponte sobre Rio Tejo, algures entre Constância e Abrantes, para a construção de uma ligação rodoviária da A23 ao IC9 e IC13 que certamente será muito importante para o Distrito. Porém, não podemos deixar de destacar o erro grosseiro que é o facto de a conclusão do IC3, que previa uma travessia entre Chamusca e Golegã, não estar contemplada no PNI, bem como a conclusão da A13 com uma variante à Chamusca, uma obra há muito devida à região e um dos maiores constrangimentos à saúde e segurança das suas populações», complementa o mesmo comunicado.