Um homem, de 31 anos, fica sujeito a prisão preventiva após ter sido presente a interrogatório judicial em que respondeu a acusações de crime de violência doméstica. Aconteceu em Santarém. No âmbito de tal inquérito, em fevereiro último, o arguido tinha sido proibido de contactar com a vítima, ficando sujeito a vigilância eletrónica de controlo à distância, bem como a obrigação de tratamento a dependência de consumo de estupefacientes, para além de proibição de aquisição, uso e de obrigação da entrega das armas que eventualmente possuísse e que pudessem favorecer a prática de novos crimes. Apesar disso, o indivíduo continuou a contactar a vítima por telefone pertencente à sua mãe e aproximou-se da ofendida por diversas vezes, pelo que o Ministério Público requereu novo interrogatório com vista à alteração das medidas de coação face à violação consciente e dolosa das anteriores medidas. No decurso do interrogatório o Ministério Público deu nota da verificação dos perigos de continuação da atividade criminosa, de perturbação da ordem pública e de fuga, circunstâncias que fundaram o decretamento judicial de prisão preventiva.