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PROENÇA-A-NOVA – Prioridades para os próximos quatro anos elencadas por João Lobo na tomada de posse

Os deputados da Assembleia Municipal e os vereadores da Câmara Municipal de Proença-a-Nova para o exercício no mandato 2021-2025 tomaram posse na sessão de instalação realizada nos Paços do Concelho. No seu discurso de tomada de posse, João Lobo, presidente socialista reeleito, elencou aquelas que vão ser as cinco áreas prioritárias para os próximos quatro anos, sempre com um denominador comum: as pessoas. “Em territórios de baixa densidade toma maior relevância a luta contínua para fixar pessoas, é este o grande desafio para os próximos vinte, trinta anos. Poderei mesmo afirmar que todos os outros processos entroncam nesta condição: é o desafio. Sou confiadamente convicto que estes territórios são de facto territórios de oportunidade para este século e traduzirão uma pequena revolução silenciosa na criação de riqueza para o todo nacional”. Para que isso possa acontecer há o apoio ao tecido empresarial já instalado no concelho – “que tem lutado de forma resiliente para a preservação e criação de emprego” – e à instalação de novas empresas nos espaços que estão a ser requalificados. Também o apoio às famílias foi destacado pelo autarca, criando-se condições para a fixação de pessoas, aliada à sustentabilidade territorial.

João Lobo incentivou ainda à cooperação entre municípios, para lá da natural competição, que será fundamental em programas como o Plano de Revitalização do Pinhal Interior, o Plano de Recuperação e Resiliência ou o próximo quadro de financiamento europeu 20/30: “estamos preparados mais que nunca para os realizar, Câmara Municipal, Assembleia municipal e obviamente os colaboradores do Município que são fundamentais e decisivos para a realização diária das múltiplas tarefas que temos”. A componente individual não ficou esquecida: “Por falar em desafios, lanço-vos um neste momento: que cada um de vós se questione sobre o seu papel enquanto indivíduo no coletivo, seja no meio em que vive, no local em que trabalha ou na comunidade de origem. Porquê? Porque este papel de intervenção e de assunção de responsabilidades individuais é de particular importância. O desafio do associativismo, de nos agregarmos em comunidades para lutar e reivindicar, mas também para trabalhar na procura do desenvolvimento comum, assume papel prioritário para termos comunidades vivas e ativas”. João Paulo Catarino, reeleito como presidente da Assembleia Municipal, alertou para o mandato diferente que agora se inicia: “É um mandato em que estamos a sair de uma pandemia, estamos a entrar numa época de profundas incertezas, mas acima de tudo a pandemia deixou-nos uma crise e temos um conjunto de instrumentos financeiros ao dispor da sociedade e em particular dos Municípios que é importante serem muito bem aproveitados e isso dependerá das Câmaras Municipais, dos seus executivos, porque é uma oportunidade única nos próximos quatro anos”. Incentivou a que haja ideias e projetos que se traduzam em candidaturas, como o Município tem feito até aqui; agradeceu ainda a todos quantos participaram nas listas e foram eleitos, não só nestas eleições, mas “nos 45 anos de democracia que já levamos”; e assegurou uma postura construtiva e de trabalho em equipa por parte da Assembleia Municipal.

Relativamente à lista de ordenação que saiu das eleições de 26 de setembro, houve apenas uma alteração: o número dois da lista do PS à Assembleia Municipal, António Gil Dias, renunciou assumindo-se com responsável político pelo lapso administrativo que levou à não aceitação da lista do PS à União de Freguesias de Proença-a-Nova e Peral e que, nas palavras do presidente de Câmara reeleito, “privou os fregueses do exercício nobre do ato de eleição”. Na Assembleia Municipal, João Paulo Catarino voltou a ser eleito presidente deste órgão, secretariado por Paula Sequeira e Catarina Lourenço. O Executivo Municipal é composto por João Lobo, João Manso, Carlos Gonçalves, Catarina Dias e Ricardo Pequito Tavares.