Início CULTURA PROENÇA-A-NOVA – Plano Operacional Municipal para 2021 aprovado por unanimidade

PROENÇA-A-NOVA – Plano Operacional Municipal para 2021 aprovado por unanimidade

O Plano Operacional Municipal do Município de Proença-a-Nova foi aprovado, por unanimidade, pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios na reunião que decorreu, online, no dia 12 de fevereiro. Neste documento, apresentado pelo Coordenador Municipal de Proteção Civil, Daniel Farinha, estão operacionalizadas as ações de vigilância, deteção, fiscalização, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio. Nesse sentido, é feito um inventário de viaturas, equipamentos disponíveis e meios complementares de apoio ao combate; é definido o esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho (1ª intervenção); estão representados os procedimentos de atuação para cada um dos níveis com indicação da entidade, designação da equipa, atividade desenvolvida, horário praticado, números mínimos de elementos e locais estratégicos de estacionamento. “Esta é uma ferramenta fundamental que define como cada entidade se deve articular em conjunto e permitir uma ação o mais assertiva possível quando expostos a um evento de incêndio, e quero registar o empenho e forma responsável como se tem construído a cada ano este plano”, considera João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, que destaca o carácter colaborativo do mesmo. “Estão envolvidas 14 entidades, contribuindo com a sua área de especialidade neste desígnio comum que é ter uma floresta com o menor número de ocorrências e com as menores consequências para as populações e para os nossos ecossistemas”. Paralelamente foi apresentado o relatório de monotorização do PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (2020-2029) referente a 2020 que também mereceu a concordância por unanimidade. No relatório está refletido o que foi o ano passado em termos de incêndios florestais e as ações realizadas em cada um dos três eixos identificados: aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, redução da incidência dos incêndios e melhoria da eficácia de ataque e da gestão de incêndios. Recorde-se que os incêndios florestais que deflagraram no concelho em 2020 queimaram 3.397,94 hectares de floresta, sendo que as piores duas ocorrências – de um total de sete – registaram-se a 25 de julho e a 13 de setembro.