As nossas associações são os porta-vozes privilegiados do sentir das populações. Têm, também, sobre eles a responsabilidade de dinamizarem iniciativas que permitam o contacto intergeracional, a manutenção de tradições, no registo da memória e na recolha desse património imaterial”, referiu João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, durante o IX Encontro de Associações que se realizou a 13 de janeiro. A preservação da memória coletiva, dos hábitos e dos costumes dos locais foi um dos temas abordados neste encontro e contou com a apresentação da “Plataforma digital de investigação e de recolha de história oral” de Fernanda Rollo, professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, que tem como objetivo “a partilha do conhecimento empenhado na promoção do estudo, organização e disseminação do património histórico, cultural, tecnológico e digital, desenvolvido em estreita relação com arquivos e bibliotecas, instituições da administração públicas, municípios e autarquias, entidades privadas, escolas e associações locais”. Um trabalho equiparado ao já iniciado com o projeto Ecos de Proença e “que está em redefinição daquilo que será a sua missão daqui em diante, juntamente com o repositório da Casa da Memória e das Artes”, acrescentou João Lobo. O azeite, tema do Ano Municipal para 2024, também esteve em destaque, em particular a cultura em olival tradicional, numa intervenção formativa da parte de João Gama, engenheiro da Direção Geral de Agricultura e Pescas do Centro, motivando amplo interesse nos participantes e incentivando para que haja formação em data a definir sobre a olivicultura.
A anfitriã deste encontro foi a Associação Penha do Falcão, Edite Balau, que deu as boas-vindas aos representantes das 40 associações inscritas no evento e presenteou os convidados com um jantar para animar o convívio e partilha entre todos. Durante o evento foi sorteado o próximo anfitrião, a Associação do Chão do Galego, que receberá o X Encontro de Associações em 2025.
40 associações do concelho
Quadro de eventos foi apresentado
Memoria de todos e o caminho que cada um vai traduzindo na preservação da memoria patrominio imaterial, vivencias e hábitos artes e ofícios
A importância das associações tem na preservação deste património e mais do que isso a ter condições e recolher o repositório
Os ecos de Proença tem esse objetivo – a história do nosso concelho – desafio a esse nível para as associações
Olival tradicional – a importância de como fazer muitas vezes intervenções
O ano Municipal do azeite e as atividades ao longo do ano serão nesse sentido
Preservação do estado democrático e livre e continuidade desse estado livre
Fernanda Rollo, professora catedrática na Universidade Nova de Lisboa “Territórios e comunidades – memória para todos”
Joao Gama, Direção geral de agricultura e pescas do Centro “Boas praticas culturais em olival tradicional”