O Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova voltou a acolher, entre os dias 1 e 5 de maio, o Campeonato Nacional de Paramotor. Na edição de 2024, o espanhol Vicente Palmero, da Sancti Petri Paramotor, venceu a classificação geral e Ricardo Campos, do Clube Nacional de Paramotor, venceu entre os concorrentes portugueses em prova, revalidando o feito do ano anterior. Eduardo Lagoa, criador da Fly Time, entidade organizadora do evento em Proença-a-Nova, lamenta que as condições meteorológicas não tenham permitido que se realizassem as doze provas previstas. Ao longo dos cinco dias de atividades, foi possível realizar seis tipos de provas: ’Autonomia’, ‘Coletar pontos’, ‘Autonomia e navegação’, ‘Balizas cronometradas’, e ‘Bowling’. Eduardo, enquanto membro da organização, não esconde o sentimento amargo: “queríamos mais, embora o balanço para os atletas seja bastante positivo, porque as condições e infraestruturas que Proença-a-Nova oferece são espetaculares. A meteorologia não nos ajudou, mas conseguimos validar a prova e isso foi o mais importante”. Para Eduardo Lagoa, atual selecionador nacional de paramotor, o Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova tem uma grande vantagem em relação aos outros: “por estar situado numa zona aeronáutica mais calma e direcionada para o desporto, acaba por ser ideal. É isso que os atletas procuram também, condições e espaços onde consigam praticar com maior facilidade. Tem corrido muito bem em Proença-a-Nova”. Na classificação de pilotos nacionais, Gustavo Dionísio, do Clube de Voo Ascendente, (3º) e João Pedro Machado (2º), da Asas do Oeste, completaram o pódio juntamente com o vencedor Ricardo Campos.