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PORTO DE MÓS – Concelho é oficialmente o que tem sido na prática: só uma paróquia

As paróquias de São João Baptista e São Pedro são agora, oficialmente, apenas uma só, com a designação de paróquia de Porto de Mós. Esta unificação foi promulgada em decreto publicado pelo bispo da diocese de Leiria-Fátima, D. António Marto, no dia 20 de janeiro.

Igreja de São João Baptista de Porto de Mós © João Gabriel
Esta reconfiguração daqueles dois territórios diocesanos era um desejo antigo das duas comunidades que, nos últimos anos já estava a ser posto em prática. Embora não fosse a designação mais correcta, a paróquia de Porto de Mós era uma referência consensual. Daí que “o pároco das paróquias de São João Baptista e de São Pedro, ambas em Porto de Mós, padre José Martins Alves, tendo auscultado o sentir dos fiéis e pedido o parecer dos grupos paroquiais e dos párocos da Vigararia de Porto de Mós, que se exprimiram na totalidade favoravelmente, e considerando as vantagens pastorais, solicitou ‘a união destas duas paróquias numa só’”, como refere o documento oficial. Os dois padroeiros que davam nome às respetivas paróquias, continuarão atribuídos à nova paróquia, assim como as igreja s de que são titulares manterão os direitos de igreja paroquial. Ou seja, a paróquia de Porto de Mós contará com duas igrejas matrizes.

Igreja de São Pedro de Porto de Mós
Esta alteração tem os naturais efeitos a nível civil, no que diz respeito às pessoas coletivas religiosas. Significa que a “Fábrica da Igreja Paroquial de São João, altera o nome, passando a designar-se ‘Paróquia de Porto de Mós’ assumindo todos os bens, direitos e obrigações daquela” e mantendo o número de contribuinte. Já a Fábrica da Igreja Paroquial de São Pedro deixa de existir, “passando todos os seus bens, direitos e obrigações para a Paróquia de Porto de Mós”.

Bispo escreve mensagem aos fiéis

A propósito desta alteração, o cardeal D. António Marto escreveu aos paroquianos a explicar as razões. O bispo afirma que é sustentada num pedido “solidamente fundamentado na atenção às realidades locais e sobretudo às exigências pastorais, em ordem a favorecer e promover mais e melhor a comunhão e a missão da Igreja a nível paroquial, formando uma só comunidade fraterna de fiéis sob a presidência de um só pastor”. No final da sua carta, D. António Marto exorta os fiéis da “nova” paróquia, formulando o desejo de que “nova etapa na vida da vossa comunidade cristã seja um novo impulso para todos renovarem o amor, a dedicação, a disponibilidade e a colaboração necessários para a edificação da comunidade e para a sua missão de irradiar na sociedade a alegria do Evangelho”.